terça-feira, 6 de abril de 2010

Três olhares, três rupturas

O começo já está estimulando memórias e prazeres. Lendo as postagens do Leonel e do Paulo atravessam meus olhos os diversos tempos e identificações de meu percurso de leitor da Bíblia - da inevitável ingenuidade adolescente à dúbia fé fundamentalista, chegando às diversas rupturas.
Acho que passei por três rupturas: (1) rompi com o fundamentalismo e me tornei freqüentador assíduo dos FA (fundamentalistas anônimos), para não recair; (2) rompi com as exegeses históricas, não por que elas não nos ajudem, mas por que ajudam até demais, quando comecei a praticar exegese contextual e, logo depois, com as "leituras populares"; e, finalmente, por enquanto (3) rompi com a ruptura com as exegeses anteriores, para poder ficar no limiar que, embora pareça, não é a mesmo espaço do "em cima do muro".
Ler a Bíblia me traz cada vez mais sensações prazerosas. O prazer de flertar com o texto; o prazer de aprender; o prazer de ensinar. Agora, então, o prazer de ler em parceria sem saber direito aonde a conversa nos levará.

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